quarta-feira, 23 de abril de 2008

O Dia do Livro

Título : O Jantar Chinês e outros contos Autora: Maria Olímpia Braga Ilustrações: Carlos Marques Editora: Caminho Colecção: Livros de Dia e de Noite Lugar da Edição: Lisboa Data da Edição: Janeiro de 2004 Tema principal: A vida dos chineses e os seus costumes tradicionais Ficha de Leitura Contos "O Jantar chinês" Uma breve descrição do povo chinês em especial dos que vivem junto ao Porto Interior de Macau. O conto descreve os barcos pequenos (sam – pans) que serviam de habitação e os grandes barcos de pesca (juncos) serviam para pescar e para habitação dos pescadores, havia ainda outros barcos que serviam para fazer negócio não sendo necessário as pessoas deslocarem-se à cidade. Era um sítio pobre de pessoas humildes dando um grande valor aos estrangeiros principalmente a professores. Pela descrição do conto concluímos que estas pessoas oferecem o melhor que têm de comida aos visitantes mesmo que essa lhes possa fazer falta. Conto: "Fénix e o pavão" Descrição de uma ave chinesa, Fénix que os chineses adoptaram como ave da felicidade e sorte. As suas figuras apareciam em todo o lado: sapatos, pinturas, quadros, casas, para dar sorte. Conto: "Mistério?" A autora fala-nos de uma planta que comprou, de nome Jibóia. Era necessário mantê-la sempre húmida. Nota-se que a autora tem uma grande paixão por plantas, porque descreve ao pormenor a vida da Jibóia. Conto: “ Bule de Chá” Este conto descreve o que se passou com um imperador e um criado, numa disputa de um jogo de cartas. O Imperador não gostou de ter perdido nesse jogo, por isso atirou uma tampa de um bule raro que tinha prometido ao criado, caso ele ganhasse. Esta é a razão pela qual está um bule raro sem tampa num Museu da China. Conto: “O sonho de Sally” Este conto fala sobre uma história de uma menina inglesa que tinha o diminutivo de Sally. Poucas vezes via os pais: a mãe estava doente e o pai andava ocupado com negócios importantes. A autora diz que viveu com ela em Inglaterra, por isso, descreve ao pormenor a vida da sua amiga e a sua casa. Diz ainda que a sua amiga tinha uma doença nas pernas. Passava o seu tempo a ver televisão que na altura ainda não existia em Portugal. Um dia a Sally contou-lhe um sonho: como poderia andar com as suas próprias pernas no paraíso sobre flores, árvores e tudo o que o existia na natureza. Conto: “Formigas” Este conto fala sobre Quissondes – formigas que viviam em Angola de cor preta e reluzente, muito perigosas porque comiam carne viva. Existiam também em África outras espécies. A autora fala ainda do aproveitamento que tinham estes seres na China para efeitos medicinais. A autora concluiu como moral da história que: pessoas e animais, apesar da maldade, há sempre alguns que fazem o bem. Conto: “O cão” Este conto fala de uma menina que vivia na Mongólia, terra de onde não se vê o mar e só se vê as montanhas. A menina estava sempre perto dos rebanhos e cães pastores. Certo dia, na escola, a professora fala-lhe de cães pequenos que faziam habilidades. Esta menina, sempre a sonhar, cresceu e imigrou para a capital da China onde montou um circo de cães habilidosos. O cão tem muita importância na Mongólia. São estes animais que dão os nomes aos reis guerreiros como por ex: Kublai–cão. Conto: “O Amendoim” Este conto fala da importância do amendoim. É uma mãe que fala ao filho o que se pode fazer com um pequeno alimento, para uma substância ainda maior. A mãe fala também que o amendoim não é vaidoso e que devemos ser todos como o amendoim: simples por fora e grandes por dentro. Conto: “Com as serpentes encantadas” Este conto descreve a autora a falar dela própria. Ela relata que aos 4 anos de idade, os pais colocaram–na num colégio.Enquanto ela estava a brincar, ficando as mais velhas a estudar, a autora fala sobre uma menina chamada Rute que andava sempre com um cachecol ao pescoço que parecia uma serpente. Conto: “Lua de Janeiro” Lua de Janeiro passa–se no estrangeiro, no quarto da autora. Na sua opinião, as pessoas eram pouco simpáticas. A autora no seu quarto descreve o luar da noite. O gosto de ficar sozinha a contemplar a noite não aceitando convites para outras coisas. A autora fala também do mês de Agosto e das ondas do mar e diz que vivia na casa da senhora Gry. Fábulas Todas as fábulas têm uma moral; na fábula “O ouriço cacheiro e o tigre” a moral é que nem sempre os mais fortes vencem. Na fábula “ O morcego”, a moral é que sem respeito não há poder. Na fábula “O peixe-dourado e o vaso de junquilho”, a moral da história é que fora do nosso meio podemos não ver a realidade. Na fábula “Como as serpentes comem as rãs”, a moral da história é que quantas mais amáveis as palavras são menos significado têm. Na fábula “A cauda do cão perto”, a moral da história é que a mentira é sempre descoberta. Na fábula “Os dois bonecos de barro”, a moral da história é que a maldade de algumas pessoas, por vezes, volta-se contra si mesma. Na fábula “O ninho de passarinho”, a moral da história é sem esforço não há recompensa. Na fábula “O regato, o lago e o mar ”, a moral da história é que há males que vêm por bem. Opinião sobre o livro: Eu achei que é um livro interessante, porque fala de algumas experiências da autora por outras paragens do mundo e partilha contos muito imaginativos. A passagem que achei mais mais interessante é quando no primeiro conto, a autora descreve a vida dos habitantes sobre as águas do rio e como se chamavam os barcos onde eles viviam.
  • Isa Fernandes, n.º15, 7.B

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